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Psicogenealogia e Terapia Transgeracional: novas terapias integrativas

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As terapias sistêmicas são abordagens psicoterapêuticas que se concentram na compreensão dos problemas e desafios enfrentados por um indivíduo dentro do contexto de seus sistemas e relacionamentos interpessoais. Essas terapias reconhecem que os problemas de uma pessoa não estão isolados e muitas vezes são influenciados por dinâmicas familiares, sociais e culturais mais amplas.

Nesse contexto tem se destacado a Psicogenealogia e a Terapia Transgeracional, abordagens terapêuticas poderosas que permitem a exploração das maneiras pelas quais a vida de um indivíduo pode ser influenciada por seus antepassados e também oferecem ferramentas para curar os padrões disfuncionais que podem estar sendo repetidos inconscientemente.

O conceito de transgeracionalidade abrange os processos transmitidos de uma geração para outra, perdurando ao longo da história familiar. Portanto, refere-se a padrões de relacionamento que se repetem, mesmo que as pessoas envolvidas não estejam cientes disso.

A psicóloga e acadêmica francesa Anne Ancelin Schützenberger foi a grande responsável pelo desenvolvimento dessa modalidade terapêutica,  e seus estudos destacaram a importância de explorar a vida de nossos antepassados para compreender a significativa transmissão inconsciente e não intencional que ocorre nos laços transgeracionais.

No seu trabalho pioneiro na Psicogenealogia, Anne Ancelin Schützenberger escreveu que “como meros elos numa cadeia de gerações, podemos não ter escolha ao repetir os eventos e traumas experimentados por nossos antepassados que agem por nós em nossa própria vida”.

Ela  afirmou ainda que, em algumas famílias, uma doença transgeracional pode se desenvolver quando as emoções são reprimidas e segredos são mantidos.

A Psicogenealogia e a Terapia Transgeracional são eficazes abordagens terapêuticas para investigar como a vida de um indivíduo pode ser influenciada por seus antepassados e para curar os padrões disfuncionais que podem estar sendo repetidos inconscientemente.

Outro conceito fundamental que nos trouxe a psicogenealogia é o de a  “lealdade invisível”. O termo “lealdade invisível” refere-se a uma força sistêmica que exerce influência sobre os direitos e obrigações nas famílias, manifestando-se como um conjunto de expectativas e responsabilidades que são transmitidas através das gerações da família de origem.

A abordagem integrativa da Psicogenealogia e da Terapia Transgeracional permite a revelação de narrativas disfuncionais, a compreensão de padrões de lealdade invisível e a iluminação de nossas crenças e padrões herdados.

Vivenciar um processo terapêutico desde a perspectiva da psicogenealogia nos liberta e liberta aos nossos descendentes  de repetições inconscientes, ao olhar, com muito amor e respeito,  os legados não resolvidos e  as feridas emocionais do passado, e assim  conferir vida, significado e propósito.

Uma dica: se você gosta de ler, leia o livro “Meus antepassados”  da professora Anne A. Schützenberger.

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